Existem sítios em Lisboa que me atraiem.

Tarde fria de Fevereiro, dia 14. " Olhar de Vento", também comemorou o dia de São Valentim, « dia dos Namorados».
Trata-se de  mais uma invenção americana para incentivar o comsumo.
Mas na verdade se não fossem eles, alguém tinha que o fazer, pois os Namorados merecem ter um dia especial.
O trabalho terminou  mais cedo e " Olhar de Vento" resolveu passar pelo seu local de eleição, afinal também se pode ficar enamorado por uma paisagem , um  sítio, quiçá uma árvore ou um banco de jardim, porque não?

 
Os caniços verdes e pujantes na última Primavera, estão agora secos e de cor acastanhada e  baloiçam agora fustigados pelo vento, mas morrem de pé.
Ao vê-los ," Olhar de Vento" identificou-se com eles.

O Sol já se tinha escondido ,áquela hora já estaria a nascer lá para os lados dos desertos norte-africanos,.. e a Lua,,,a eterna cúmplice dos Namorados ,ocupava agora no Céu o lugar deixado por ele.

"Olhar de Vento", invadido por uma certa nostalgia , atirou-lhe um beijo que o vento de norte se encarregou de o levar até a ela.

 

Curto passeio no meu Bairro

  " OLHAR DE VENTO" sai para passear  sem destino ,algures pela Portela, procura algo para  mitigar a nostalgia provocada que o tempo actual lhe  faz vir ao de cima.
     Carece de algo que lhe prenda a atenção,nem que seja por momentos.
     Nesse momento desce uma escada enpedrada e segura-s ao corrimão de ferro pintado de verde.
     Olha para o lado e a simplicidade  do seu olhar detem-se em duas simples flrinhas amarelas.
     São Dentes-de-Leão, daqueles que abundam pelos relvados do Bairro.
     Ainda longe a Primavera, esse o motivo da curiosidade de "OLHAR DE VENTO".

     Simples e brilhantes destacavam-se no chão escuro do canteiro

pela singelesa da sua cor amarela.

 

Continuando a marcha, máquina na mão esquerda e bengala de apoio da mão direita,continua na busca perdilecta de algo colorido para registar,
E desta vez olhando para cima ,descobre num canteiro do Lote 63, nem mais nem menos que uma bonita Camélia Rosa de folhas dobradas.
Uma preciosidade rara, recortada no céu azul e frio deste dia de Fevereiro.

    É assim a Portela , um Bairro onde apetece sair

 e passear mesmo se destino pré-definido

 

 

Mas o Sol ia alto,o frio que cai ao fim do dia , ainda não se fazia sentir "OLHAR DE VENTO" quer  encontrar mais um motivo para voltar a premir o botão de disparo da sua NIKON.

Não precisou  de andar muito, pois volvidos que cerca de 30 metros,encontrou Chorões vivazes, os quais atingem o auge da sua floraçaão e belesa nos dias quentes de Maio e Junnho, caem dependurados dos muros de alguns canteiros e algumas flores mais atrevidas e teimosas , enfrentam os dias frios do Inverno começam a exibir as suas cores que saltam à vista pelo contraste que fazem com as restantes verduras circundantes.

 

 



 

Olhar as pequenas coisas

 podem proprocionar grandes reflexões.

 

Afinal quem ordenou  a esta Flor

que deveria usar esta cor nas suas pétalas?